sexta-feira, 21 de setembro de 2012

No silêncio espacial




Pelo sol

No trânsito das vidas
Escuto
Prazeres desconhecidos

Esperando por ti


Pela estrada

No trânsito das estrelas
Caminho
No silêncio

No silêncio espacial

Do Ritmo dessa Cidade



O bater dessa estrela negra

Irradiando cinzento-branco-e-preto
E tristeza melancólica

Do ritmo dessa cidade


Parece o pulsar dessas máquinas

Suas roldanas
E botões

Amplificados


Mas não

Apenas o cinzento
Medido

E extinto


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ouvia perdido


Ouvia
Perdido
O bater
De uma luz

Industrial

No Universo-Catedral

O Pulsar do Silêncio



Escuto

Na batida
Duma Estrela

O Universo

No pulsar
De montanha

Sua imagem

No pulsar
Da sua chama

O silêncio

Estou de regresso
Em breve
Hoje
Não oiço a luz e sombra desse pulsar


Apenas em mim...

Tudo na vida parava

Tudo na vida parava
Ela também
Sobretudo negro




Cinzento


Um cigarro vivia

As cinzas

Um homem
Por dentro
De nós

E ouvimos
Sentindo

AS BATIDAS
DA GUITARRA

I lost control

Divisionofjoy

Deixei esse pulsar

Deixei esse pulsar
Espaçoso
Num lugar
Acutilante

Deixei
Esse ordenar
De movimentos
Num som

Esse pulsar
Do Universo
Negro
Perante mim

Dexei-o caminhar
Construída
Quase falando
A letra
Perdida


DDescontrolada
Desordem
Ordem
Sigamos
Dançando

Um guia
Ordem
Desordem
Sigamos

Ordem

Desordem

Um guia
Foi de noite
Numa estrela
E seu pulsar
Que deixei

Numa noite
De prazer
Sem pulsar
Caminhei

Um prazer
Não sei
UM
Pulsar



...................................................................................................................................................................


Intercalado
Movia-se

Parado

Sentia-se

E estava parado
Fumava
Cinzento
Ébrio
De nunca ser
E ter sido tudo
Música
Em palco

Sem sentido
Na vida
Jogo
Na imagem
Sintonia Encontrada Batida Profunda Frenética

Industrial
Calma
Irrepetível
Inconfundível

Melodiosa

Perturbadora

Agora

Sempre

Nunca
Divisionada
Já dividida
Estava


Divisionada

Dividida

O silêncio movia-se
Arrastando notas
Paradas
Sem ritmo
Desconjugadas
Assíntonas
Em nós

Paradas
De um peso
Melódico
Parado
Em ti

As palavras ditas
Musicadas
De baixo, contra
De batida, dentro

Em nós

Não em ti

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ouvia-se uma batida
Por dentro de nós
Uma batida
Síncrone

Sempre

Um afastar
Longínquo
Parado e cheio

Triste

Connosco

Sem estar

Vazio

De repente

Calou-se

Mas ficou

Ecoa

No vazio

Parado Cheio Triste

De repente

Voltou

Connosco

A batida, parada e cheia

Triste


Tudo na vida parava
Ela também
Sobretudo negro
Cinzento
Um cigarro vivia
As cinzas
Um homem
Por dentro
De nós
Que ouvimos
Sentindo
AS BATIDAS
DA GUITARRA

I lost control

Divisionofjoy